Esse texto surgiu depois de uma semana onde duas coisas sobre um mesmo assunto me ocorreu, bebês. Recebi uma ligação de meu pai que me trouxe uma boa-nova, a minha irmã mais velha está gravida, seu primeiro filho, meu segundo sobrinho. A outra coisa foi um vídeo que assisti sobre o mundo antigo e de como certas civilizações tinha por costumes sacrificar bebês, geralmente os primogênitos para algum de seus deuses.
Ao ver o vídeo que tratava de questões arqueológicas e imagens que retratavam como ocorriam os sacrifícios, me perguntei - como isso é possível, tamanha crueldade com um ser tão indefeso? E essa indagação me trouxe para cá, hoje, nossos dias, onde milhares de seres inofensivos e indefesos são “sacrificados” em nome do conforto individual, ou mesmo populacional; ou em nome de algum ato deplorável contra a mulher como, por exemplo, o estupro que levou a gravidez. Nos mais possíveis casos tem dois em especial que ao menos vemos a possibilidade de compreender e penso que entre necessariamente em uma discussão coerente sobre o aborto. Aqueles infantes que já estão mortos no ventre materno, ou aqueles caso onde a vida da mãe depende da morte do bebê e vice-versa. Nos demais casos dirijo minhas críticas.
Acho interessante como esse assunto apesar de tão visível, pois eu conheço pessoas que já abortaram e você provavelmente conhece ou conhecerá alguém que já o fez, é pouco abordado, quase esquecido. Estamos falando de vidas pequeninas, que nem ao menos podem gritar ou chorar, pois não serão ouvidas, diferentemente dos bebês que eram sacrificados na antiguidade a um deus qualquer, ao menos elas podiam gritar, hoje sacrificam-nas no silêncio daquele espeço que deveria ser abrigo seguro, o ventre maternal. Por que? Por que elas precisam morrer? São menores do que nós? São menos humanos? São objetos descartáveis? São descoforto ou “problema” para sua vida? Mesmo nos casos de estupro onde o espaço privado e sacro da mulher é invadido de forma aterrorizante, não justifica o sacrifício do pequeno ser que viveu. E olha que digo isso tendo irmã e mãe.
Muito boa sua crítica meu irmão, ser mãe é um dom de Deus único e inigualável, onde só quem tem desejo de ser mãe consegue realizar de verdade, pois ouvir os primeiros batimentos cardíacos ainda dentro do ventre é um momento o qual emociona qualquer pessoa que tenha coração, um serzinho que depende de nós para tudo e com o passar dos meses vai se desenvolvendo até puder vim ao mundo. Cada movimento, cada chute, cada batimento é uma sensação maravilhosa que eu nunca pensei que minha filha ainda dentro do meu ventre me traria alegrias, que só o amor materno pode proporcionar.
ResponderExcluirPara aquelas que não sabem o significado de gerar uma vida, deixo aqui minha alegria de ser mãe. Experimentem e saibam educar vossos filhos para que no futuro possam ser frutos de um mundo melhor.
Ser mãe é a coisa mais maravilhosa do mundo, ainda que você passe por provações na sua vida.