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Pretendo caro leitor compartilhar aqui alguns passatempos e reflexões que se apoderam nessa peregrinação de nossa temporalidade. Seja sobre Deus; seja sobre o homem; seja sobre a poesia e as artes; ou mesmo sobre meras bobagens. Desejando que não sejam meras palavras (flatus vocis), mas que tais palavras de certa forma adentrem além da superfície dos seus olhos e quem sabe chegar a sua alma.

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dilemas e possíveis respostas para um mundo em crise

Dilemas de um mundo em crise, realmente são inúmeros os dilemas e paradigmas apresentados em nosso tempo.

Primeiramente vejo um avanço no diálogo (ainda que superficial), devido aos poucos notar no discurso de mais e mais pessoas sobre a concepção de irmandade por sermos humanos, rompendo de certa forma barreiras territoriais, pode-se notar também que como a ciência não nos deu todas as respostas para os problemas que nos advenho logo se precisou, ou ainda se precisa trazer um novo-velho diálogo a muito posto na empoeirada biblioteca da história da humanidade, onde a fé havia perdido seu espaço, pelo menos no discurso daqueles influentes que propunham um avanço da humanidade sob a perspectiva de que a fé só atrasaria o progresso do ser humano e vimos o crescimento de uma sociedade doente, egocêntrica, vimos duas guerras mundiais, a criação e o uso de uma arma de destruição em massa, nada visto na história da humanidade, pela primeira vez nós temos a possibilidade de causar o apocalipse global através dessas armas de destruição em massa, além do mais devido à proposta de um avanço irracional nos esquecemos da nossa terra, aquela que o Senhor Deus declara para sermos mordomos dela, não usurpadores ou meros destruidores, e hoje vivemos o dilema sem volta de mudar ou mudar, porque não há como retroceder, se continuarmos a maltratar essa dádiva de Deus ao homem que é a Terra, mais uma vez viveremos os dilemas Apocalípticos, onde assistiremos centenas de milhares de pessoas morrendo por falta d’água, miséria, fome, e uma série de coisas.

Penso que partimos desse ponto quanto a respostas possíveis para um mundo em crise, porque se não vejo como Apocalíptico a opressão do meu próximo, da morte seja por fome ou por doença de milhares de pessoas ao redor do mundo que poderia ter sido evitada se os outros milhares se importassem mais com o seu semelhante etc., não poderíamos dialogar para respostas coerentes e pertinentes aos nossos desafios globais.

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