Na filarmônica da vida, tendemos a achar que somos capazes de tocar o instrumento por nós mesmos, tendemos a ver nossas habilidades artísticas aflorarem e ficamos orgulhosos e assim vamos caminhando construindo uma carreira sólida. Porém diante dos ditames de uma orquestra nos vemos diante de tantos outros que fazem música tão bem quanto nós mesmos, ou até melhor.
Traduzo os instrumentos como à natureza (que é transformada e mudada pelo homem); o homem que toca (claro somos nós); a música que sai é o resultado dessa vivência entre o homem e o orbe o qual vivemos e apresento, portanto agora minha "defesa".
Obs. Está escrito que Deus não precisa ser defendido, portanto só me coloco como instrumento de sua glória e deixo a própria Majestade e Soberania dele falar por mim.
Nesse concerto, chamado vida. A uns taxamos de bons e ruins, e assim vamos julgar essas obras de todos a nossa volta, pouquíssimas vezes, digo raramente olhamos para nossa própria "música". Onde está Deus? Bem, Deus está onde nenhum outro poderia estar. Deus é o Maestro dessa filarmônica e ordena a todos os homens, instrumentos e a música a tocar (isso é Soberania). Deus (Maestro) conhece a sua obra, e já tem tudo estabelecido antes da apresentação, porém o mesmo dotou cada um conforme sua habilidade para seguir e tocar os instrumentos que te servem e você tem aptidão. Assim você toca conforme a nota que ele estipulou, ou melhor, deveria ser assim.
Por que digo isso? Porque na verdade só lembramos que há um Maestro, quando olhamos para cima do pedestal e vemos que há alguém regendo (Dominum orbe est!), e só mediante a vontande Dele (Deus/Maestro) podemos então tocar a sinfonia correta, por nós mesmos só tocaremos o que podemos e com certeza entoará diferente dos demais... Só fixados no Maestro temos a certeza de estarmos tocando conforme a sabedoria eterna do mesmo.
Onde chegamos com isso? Bem, se te pões a altura do Maestro, terás que provar ser melhor que ele!
muito interessante a tua analogia...gostei :D
ResponderExcluirObrigado Filipe pelo comentário, e mais importante por ler o texto.
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